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domingo, 12 de setembro de 2010

Dia de Nelson Mandela – 18 de julho de 2010


Dia de Nelson Mandela – 18 de julho de 2010

Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon
“Nelson Mandela é uma personalidade excepcional. Encarna os valores mais nobres da humanidade e também das Nações Unidas. A sua vida, a sua força e a sua dignidade são um exemplo para todos nós. Lutou contra os opressores, durante anos. Depois, perdoou-lhes.
Tive a sorte de ter conhecido Nelson Mandela. Como tantos outros, fiquei impressionado com o seu carisma e o seu encanto. Mas fiquei ainda mais impressionado com a sua humildade. Quando tentei agradecer-lhe o trabalho realizado ao longo da vida, respondeu-me: “Não fui eu.” Preferiu falar sobre aquilo que fizeram outras pessoas que lutaram pelos direitos humanos e pela dignidade.
Esta é apenas uma das razões pelas quais Nelson Mandela é uma fonte de inspiração para milhões de pessoas. Mandela não se deixou influenciar pelo dinheiro nem pelo poder. Como faz questão de nos relembrar constantemente, é um homem como qualquer outro. No entanto, realizou feitos extraordinários.
Tudo o que conseguiu foi com grande sacrifício pessoal e da sua família. O seu sacrifício não serviu de exemplo apenas para as pessoas do seu próprio país, a África do Sul, visto que ajudou a tornar o mundo um lugar melhor para todos. Hoje, primeiro Dia Internacional de Nelson Mandela, agradecemos-lhe tudo o que fez em prol da liberdade, da justiça e da democracia.
Nelson Mandela mostrou o caminho. Mudou o mundo. Estamos-lhe profundamente gratos.”

 


ONU homenageia Nelson Mandela

 ONU homenageia Nelson Mandela

Pela primeira vez este ano, no dia 18 de julho, as Nações Unidas comemoram o Dia Internacional de Nelson Mandela, proclamado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 2009. O dia, que coincide com o aniversário de Mandela – que em 2010 completa 92 anos –, foi declarado pela Assembleia Geral da ONU em reconhecimento da contribuição do ex-Presidente da África do Sul à cultura da paz e à liberdade. “Nelson Mandela encarna os mais altos valores da ONU”, disse o Secretário-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, na ocasião.
Ao aprovar a resolução, os 192 Estados-Membros da ONU manifestaram seu apreço “por um grande homem que sofreu pela causa de todas as pessoas”, ao lembrar os 27 anos da prisão de Mandela. Após sua libertação, em 1990, Mandela se tornou o primeiro Presidente eleito em uma votação totalmente democrática no pós-apartheid da África do Sul.
O slogan das comemorações é “Dia Internacional de Nelson Mandela: Pela liberdade, a justiça e a democracia”.
Saiba mais sobre as celebrações do Dia e junte-se às homenagens a Nelson Mandela mandando sua mensagem através do Facebook no endereço www.facebook.com/mandelaintlday
Veja também, abaixo, um pequeno vídeo produzido pela Fundação Nelson Mandela para a ocasião.

Nelson Mandela foi homenageado com estátua, em Londres

Nelson Mandela foi homenageado com estátua, em Londres

O Primeiro-Ministro britânico, Gordon Brown, efectuou no passado dia 29 de Agosto, em Londres, o descerramento e a inauguração de uma estátua de Nelson Mandela. A estátua feita em bronze é da autoria do artista Ian Walters e mede cerca de três metros de altura. A cerimónia foi presidida pelo Primeiro-Ministro britânico e estiveram presentes o Presidente da Câmara de Londres, Ken Livingstone, e o realizador de cinema Richard Attenborough, entre outras presenças igualmente relevantes.
Guião da cerimónia de inauguração:
- descerramento da estátua;
- discursos;
- breve filme sobre a vida e feitos de Nelson Mandela;
- encerramento com músicas gospel e danças usando os trajes e músicas da África do Sul.

Ao descerrar a estátua, a multidão proferia entusiasmada "Mandela, we love you!".

Nelson Mandela, prémio Nobel da Paz (1993) e antigo presidente sul-africano (1994-1999) foi durante a cerimónia elogiado pelo Primeiro-Ministro, Gordon Brown:

"Nelson Mandela is one of the most courageous and best-loved men of all time," [...] "You will be here with us always" […] "This statue is a beacon of hope. It sends around the world the most powerful of messages: that no injustice can last for ever, that suffering in the cause of freedom will never be in vain, that however long the night of oppression, the dawning of liberty will break through and there is nothing that we, the peoples of the world working together, cannot achieve."
A estátua foi colocada em “Parliament Square” onde também se encontram as estátuas de Winston Churchill e de Abraham Lincoln. Gordon Brown fez uma comparação entre o trabalho levado a cabo por Nelson Mandela, na luta contra o “apartheid” e contra a pobreza na África do Sul, com as lutas de Abraham Lincoln contra a escravatura e de Winston Churchil contra o fascismo.

Nelson Mandela, de 89 anos de idade, deslocou-se a Londres para assistir à cerimónia de inauguração da estátua, na companhia da sua mulher Graça Machel. No seu discurso referiu:

"Though this statue is of one man, it should in actual fact symbolise all those who have resisted oppression, especially in my country".

O Prémio Nobel da Paz foi o primeiro presidente eleito da África do Sul (em 1994), conquistou a atenção do mundo durante os vinte e sete anos que passou na prisão e durante os quais levou a cabo uma campanha internacional que viria a resultar no fim do “apartheid”.
Nelson Mandela anunciou a celabração do seu nonagésimo aniversário, a ocorreu no próximo ano e que será assinalado com um concerto, em Londres, em “Hyde Park” para promover a sua campanha número 46664 contra a SIDA.

Fontes: http://www.number-10.gov.uk, http://nobelprize.org,
http://pt.wikipedia.org/.

Memórias de Mandela

Memórias de Mandela

JOHANESBURGO, África do Sul (Reuters) - O ícone antiapartheid Nelson Mandela inaugurou na quarta-feira um centro de pesquisas e documentação sobre sua vida em um local no qual ele foi aprisionado três vezes. O gesto marca o 15o aniversário de sua libertação.
O Centro Nelson Mandela da Memória e Comemoração, no centro de Johanesburgo, apresenta documentos e fotos inéditos sobre os 27 anos em que o ex-presidente esteve na prisão, incluindo textos escritos a mão extraídos de seu diário e de cartas.
"Que nós nunca esqueçamos aquelas gerações que mudaram o regime do apartheid e tornaram nossa liberdade possível através de muitos anos de luta", disse Mandela.
Nelson Mandela, que aos 86 anos de idade parece cada vez mais frágil, foi libertado em fevereiro de 1990, quando os dirigentes do apartheid na África do Sul começavam a relaxar as regras antes das eleições livres, que ocorreram quatro anos mais tarde.
A exposição que inaugurou o centro de pesquisas, chamada de "46664 - Um Prisioneiro trabalhando no Jardim" (uma referência ao número de sua cela na prisão), mostrará um vislumbre do material encontrado nos arquivos penitenciários de Mandela e também na sua coleção particular.
Em sua autobiografia, "Longo Caminho para a Liberdade", Mandela escreve sobre sua paixão por jardinagem durante seu longo encarceramento.
O centro também construiu um portal na Internet para arquivar documentos sobre a vida de Mandela e pretende usar seus recursos em projetos educativos em comunidades.
Outros museus documentam aspectos da vida de Mandela, inclusive um no gueto de Soweto, onde ele morou. Um novo museu está sendo construído perto de sua cidade-natal em Qunu.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Prisão

Prisão

Em 1961 ele se tornou comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros. Mandela cordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo, fazendo também planos para uma possível guerrilha se a sabotagem falhasse em acabar com o apartheid; também viajou em coleta de fundos para o MK, e criou condições para um treinamento e atuação paramilitar do grupo.

Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a 5 anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves.

Em 12 de junho de 1964 foi sentenciado novamente, dessa vez a prisão perpétua - apesar de ter escapado de uma pena de enforcamento), por planejar ações armadas, em particular sabotagem (o que Mandela admite) e conspiração para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega). No decorrer dos vinte e seis anos seguintes, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou bandeira de todas as campanhas e grupos anti-apartheid ao redor do mundo.

Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o CNA (e que viria a público em 10 de junho de 1980) em que dizia: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem! Entre a bigorna que é a ação da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!" ([1])

Recusando trocar uma liberdade condicional pela recusa em incentivar a luta armada (fevereiro de 1985), Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. O CNA também foi tirado da ilegalidade.

Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da paz em 1993.

Atividade política

Atividade política

Como jovem estudante do direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros (maioria da população) direitos políticos, sociais e econômicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano (conhecido no Brasil pela sigla portuguesa, CNA, e em Portugal pela sigla inglesa, ANC) em 1942, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambo (entre outros) uma organização mais dinâmica, a Liga Jovem do ANC/CNA.

Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos afrikaners (Partido Nacional), apoiantes da política de segregação racial, Mandela tornou-se ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa anti-apartheid.

Comprometido de início apenas com atos não violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville (março de 1960), quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, desarmados, matando 69 pessoas e ferindo 180 - e a subsequente ilegalidade do CNA e outros grupos abuceta.

Infância e adolescência

Nelson Mandela
Nelson Mandela

Nelson Rolihlahla Mandela (Qunu, 18 de julho de 1918), advogado, foi um líder rebelde e presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento anti-apartheid, como ativista, sabotador e guerrilheiro.

Considerado pela maioria das pessoas um guerreiro em luta pela liberdade, era considerado pelo governo sul-africano um terrorista. Passou a infância na região de Thembu, antes de seguir carreira em Direito.

Infância e adolescência

De etnia Xhosa, Rolihlahla Mandela nasceu no pequeno vilarejo de Qunu, distrito de Umtata, na região do Transkei. Seu pai era Gadla Henry Mphakanyiswa, prefeito do município de Mvezo, próximo ao Rio Mbashe. Aos sete anos Mandela tornou-se o primeiro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson".

Seu pai morreu logo depois, e Nelson seguiu para uma escola próxima ao palácio do Regente. Seguindo as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos dezesseis anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudaria cultura ocidental. Obteve seu diploma em dois anos, ao invés dos customeiros três anos.

Com 19 anos, em 1934, Mandela mudou-se para Fort Beaufort, cidade com escolas que recebiam a maior parte da realeza Thembu, e ali tomou interesse no boxe e nas corridas. Após se matricular, ele começou o curso para se tornar bacharel em Direito na Universidade de Fort Hare, onde conheceu Oliver Tambo e iniciou uma longa amizade.

Ao final do primeiro ano, Mandela se envolveu com o movimento estudantil, num boicote contra as políticas universitárias, sendo expulso de Fort Hare. Dali foi para Joanesburgo, onde terminou sua graduação na Universidade da África do Sul (UNISA) por correspondência. Continuou seus estudos de Direito na Universidade de Witwatersrand.